quinta-feira, novembro 10, 2005

São rosas, Senhor

Interpelado no Parlamento sobre a criação dos 150 000 postos de trabalho prometidos durante a campanha eleitoral, o ministro do trabalho, Vieira da Silva limitou-se a dizer que “não há milagres”. Poderia ter dito que estão a trabalhar nisso, que já criaram alguns: Armando Vara, Fernando Gomes, Guilherme d’Oliveira Martins...
...enfim, estas coisas levam tempo!

Mas não. Optou por constatar uma evidência dos tempos modernos: “não há milagres, meus senhores, não há milagres...”
Não? Então mas as promessas (ou compromissos, se se quiser) foram apresentados tendo como base a convicção que se poderiam resolver com uns quantos... MILAGRES?!?
Isto é que é ter FÉ!!!
É bonito!...
Mas agora estou curioso. O que é que entretanto se passou para que tamanha FÉ ficasse tão abalada?

A única coisa que posso fazer é ajudar a restituir a FÉ perdida.
É que no dia em que (mais uma vez) os protestos estiveram na rua, eu tenho FÉ que daqui a três anos, sensivelmente, aconteça um MILAGRE... o MILAGRE em que as rosas se transformem em pão...
... para os pobres, é claro!

3 comentários:

JL disse...

Fantástico... Ainda dizem que não há memória!

Anónimo disse...

quais protestos.. ah os comunas...
se chamas a isso protestar.
apresenta lá uma alternativazita se faz favor.
Pode ser mesmo aquelas palermices do bloco.
Este orçamento é reconhecidamente o melhor e o mais bem feito dos últimos anos. Não consegues de nenhum economista uma critica , a não ser aspectos de pormenor) COmo viste o marques mendes levou um baile que até metia dó. O país está como está. È preciso resolver os problemas. Que não se resolvem com manifestações sem sentido

Blogexiste disse...

Mas porque será que o mocho responde a tudo sem responder a nada?
Já agora, um desafio: em que é que seria diferente se à frente dos destinos do país estivesse o PSD ou o PP em vez de o PS?
Outra coisa, se o estado do país não deixa margem para outras soluções para que é que houve e há eleições?
Se tudo se resume ao aspecto económico porque é que o mocho não é um adepto incondicional (até mandatário nacional) de um economista para o cargo de Presidente da República?!?