É verdade, não gosto do Cavaco. E depois?
Em 1995, depois de anos a mandar a polícia de choque para cima dos portugueses, Portugal uniu-se como só voltaria a unir-se em Junho de 2004 com um único objectivo: correr com o ele da cadeira. O homem percebeu e resolveu enviar para o sacrifício aquele que foi o seu mais dedicado ministro. A razia eleitoral que se seguiu reflectia o sentimento do país em relação à sua pessoa e às suas políticas e não – como se quis fazer crer – às performances do seu Benjamim.
Daí para cá, o homem ausentou-se. Agora, aparece, como que por milagre, como salvador da pátria. O que mudou? Das duas uma: ou a política desceu tanto nos último dez anos que faz como que a anterior mediocridade se torne agora num actual suficiente ou, existiu uma massiva manipulação no sentido de apresentar, devidamente aquecido em banho-maria, o prato anteriormente recusado.
Bom – houve quem dissesse – o homem está diferente! Mudou!
Mudou? Quem disse? Porquê?
Afinal, passaram-se dez anos e não houve qualquer intervenção por parte desta personalidade na vida cívica do país. Estou tentado a dizer que este senhor está apenas disponível para participar na vida pública se, e quando for pago para isso. Assim foi como primeiro-ministro e agora como Presidente da República. Caso contrário, não lhe é conhecida qualquer intervenção ao longo destes anos: a favor ou contra a guerra... a favor ou contra o aborto... a favor ou contra... tantas coisas e causas se passaram entretanto!....
Não lhe é conhecida a participação em nenhuma acção cívica... perdão escreveu uns artigos acerca de um monstro – segundo parece criado por ele próprio – e mais umas banalidades sobre boa e má moeda. Escrevia sempre que pressentia um governo fraco e, portanto, quando lhe era cronologicamente favorável, porque popular. Dito de outra forma, limitou-se a preparar durante dez anos este passo. De forma assustadoramente calculista. Colocando os seus interesses acima de tudo e de todos.
Afinal, onde está a mudança? Não foi sempre assim? Não colocou sempre os seus interesses à frente dos interesses do partido e, por sua vez, à frente do país? Não foi assim que desperdiçámos a possibilidade de nos desenvolvermos estruturalmente e de forma sustentada quando a Europa nos deu essa oportunidade?
É verdade, não gosto de Cavaco. E depois? Posso, não posso? Ou começa já a partir de hoje algum tipo de restrição?
Em 1995, depois de anos a mandar a polícia de choque para cima dos portugueses, Portugal uniu-se como só voltaria a unir-se em Junho de 2004 com um único objectivo: correr com o ele da cadeira. O homem percebeu e resolveu enviar para o sacrifício aquele que foi o seu mais dedicado ministro. A razia eleitoral que se seguiu reflectia o sentimento do país em relação à sua pessoa e às suas políticas e não – como se quis fazer crer – às performances do seu Benjamim.
Daí para cá, o homem ausentou-se. Agora, aparece, como que por milagre, como salvador da pátria. O que mudou? Das duas uma: ou a política desceu tanto nos último dez anos que faz como que a anterior mediocridade se torne agora num actual suficiente ou, existiu uma massiva manipulação no sentido de apresentar, devidamente aquecido em banho-maria, o prato anteriormente recusado.
Bom – houve quem dissesse – o homem está diferente! Mudou!
Mudou? Quem disse? Porquê?
Afinal, passaram-se dez anos e não houve qualquer intervenção por parte desta personalidade na vida cívica do país. Estou tentado a dizer que este senhor está apenas disponível para participar na vida pública se, e quando for pago para isso. Assim foi como primeiro-ministro e agora como Presidente da República. Caso contrário, não lhe é conhecida qualquer intervenção ao longo destes anos: a favor ou contra a guerra... a favor ou contra o aborto... a favor ou contra... tantas coisas e causas se passaram entretanto!....
Não lhe é conhecida a participação em nenhuma acção cívica... perdão escreveu uns artigos acerca de um monstro – segundo parece criado por ele próprio – e mais umas banalidades sobre boa e má moeda. Escrevia sempre que pressentia um governo fraco e, portanto, quando lhe era cronologicamente favorável, porque popular. Dito de outra forma, limitou-se a preparar durante dez anos este passo. De forma assustadoramente calculista. Colocando os seus interesses acima de tudo e de todos.
Afinal, onde está a mudança? Não foi sempre assim? Não colocou sempre os seus interesses à frente dos interesses do partido e, por sua vez, à frente do país? Não foi assim que desperdiçámos a possibilidade de nos desenvolvermos estruturalmente e de forma sustentada quando a Europa nos deu essa oportunidade?
É verdade, não gosto de Cavaco. E depois? Posso, não posso? Ou começa já a partir de hoje algum tipo de restrição?
6 comentários:
finalmente escreveste alguma coisa com sentido sobre cavaco.
cavaco não presta ponto final.
cavaco é pimba.
cavaco é arrogante.
detesto cacaco e os cavaquistas
mas sei que vais mudar de ideias. e isto porque no discurso de hoje cavaco não conseguiu esconder a raivazinha ao ps. e dentro de um ano a guerra estará instalada. ele quer o poder.
até lá faz como eu.. desliga a televisao
É evidente que já desliguei a televisão... hoje então está impossível!
Não me digas que também és daqueles que acham que vai haver algum tipo de choque... ideológico, bem entendido!
Então mas se os dois são as duas faces da mesma moeda... são iguaizinhos como os jaquinzinhos...
deixa-te de coisas... quando um disser "mata" ou outro limita-se a dizer "esfola"!
Não … também não gosto … não votei no “gajo” e nem vai ser o meu presidente, até nem preciso dele para nada.
Abraços
certo sulista.. é isso mesmo.
Para mim o melhor blog é...
Vote em www.o-sattellite.blogspot.com
...pois é, mas o pessoal que votou nele não se lembrou que ele é daqueles que acha "natural haver mão desocupadas e terras por amanhar"...
Pode ser que se f****...
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