10, 4 e 6!
10 e 4 foram os anos de prisão que a justiça atribuiu ao pai e à mãe (respectivamente) da bebé que veio a falecer por causa dos maus-tratos que lhe provocaram, entre outras coisas, traumatismo craniano e lesões graves no ânus.
6, foram os anos de prisão a que foi condenado o sargento Luís Gomes.
A justiça Portuguesa considerou que, perante as concretas situações e factos que distinguem um e outro caso, devia punir os respectivos intervenientes com penas cuja diferenciação se fica por 2 e 4 anos entre si!
Ou seja, entendeu, a dita justiça portuguesa, que o pai que recusa entregar a sua filha (porque é disso que estamos a falar) devia ser punido com pena superior, em 2 anos, à da mãe que, por omissão, permitiu que a filha fosse violentada até à morte... e inferior, em apenas 4 anos, à do pai que a espancou e violou.
Concluindo:
Quando funciona, funciona assim a justiça portuguesa.
Quando decidem, decidem assim os juízes portugueses.
Por isso, senhores juízes, mais anos menos anos... vão mas é apanhar no...
...ops! Não me lembro como é que acaba a expressão... o ditado!
Joelho! Acho que é joelho... vão mas é apanhar no joelho...
Não! Não é joelho. Será nariz?
Hummm!!! Acho que não!
Bom, não me lembro!
Fica para a próxima.
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