Ainda em matéria de restauração há sítios que teimam em ser uma referência... um ponto de paragem obrigatório.
E, já que é assim, qual Maria vai com as outras, aí vou eu também abancar. A coisa prometia sair cara mas... dias não são dias.
Como não estava virado para a peixeirada optei por uns Rojões à Regional (ganhou a costela beirã).
O petisco chegou com uma magnífica apresentação... no próprio tacho ainda a fumegar.
Na verdade, nem o cheiro nem a textura viscosa da carne correspondiam ao aspecto mas... isso não quer dizer nada, pensei.
Contudo, foi quando meti o primeiro pedaço na boca que vi que estava preste a viver um momento histórico...
(É normalmente nesta fase do relato que entram os exageros... para o melhor o para o pior: “foi a coisa melhor que já vi...” ou “nunca tinha visto nada tão mau em toda a minha vida...” Enfim exageros.)
Pois bem, sem qualquer tipo de exageros, posso dizer que não me lembro de alguma vez me ter sido apresentado algo tão mau.
A carne, apesar de viajar à boleia da batata e couve no tal tachinho como que a dizer «acabadinho de fazer», mais parecia ter sido «acabadinha de aquecer» no microondas tipo “roupa velha. Do sabor sentia-se apenas que picava. Muito. E não era piri-piri. Não se percebia se era do excesso de sal, se do excesso de tempo passado à minha espera no frigorífico do restaurante. Em suma: intragável.
Como é óbvio, comeu-se a batatinha e a couve (a fome apertava) mas a carnufa foi toda para trás.
- Bom – pensei – quando levarem isto vão perceber e vão perguntar “então, não gostou? A comidinha não estava boa?” e eu vou ter de explicar que estava horrível.
Mas não. Nada! Ou não deram conta, ou já estão habituados a que os Rojões à Regional voltem sempre para trás. Teimosos, estes rojões!
E, já que é assim, qual Maria vai com as outras, aí vou eu também abancar. A coisa prometia sair cara mas... dias não são dias.
Como não estava virado para a peixeirada optei por uns Rojões à Regional (ganhou a costela beirã).
O petisco chegou com uma magnífica apresentação... no próprio tacho ainda a fumegar.
Na verdade, nem o cheiro nem a textura viscosa da carne correspondiam ao aspecto mas... isso não quer dizer nada, pensei.
Contudo, foi quando meti o primeiro pedaço na boca que vi que estava preste a viver um momento histórico...
(É normalmente nesta fase do relato que entram os exageros... para o melhor o para o pior: “foi a coisa melhor que já vi...” ou “nunca tinha visto nada tão mau em toda a minha vida...” Enfim exageros.)
Pois bem, sem qualquer tipo de exageros, posso dizer que não me lembro de alguma vez me ter sido apresentado algo tão mau.
A carne, apesar de viajar à boleia da batata e couve no tal tachinho como que a dizer «acabadinho de fazer», mais parecia ter sido «acabadinha de aquecer» no microondas tipo “roupa velha. Do sabor sentia-se apenas que picava. Muito. E não era piri-piri. Não se percebia se era do excesso de sal, se do excesso de tempo passado à minha espera no frigorífico do restaurante. Em suma: intragável.
Como é óbvio, comeu-se a batatinha e a couve (a fome apertava) mas a carnufa foi toda para trás.
- Bom – pensei – quando levarem isto vão perceber e vão perguntar “então, não gostou? A comidinha não estava boa?” e eu vou ter de explicar que estava horrível.
Mas não. Nada! Ou não deram conta, ou já estão habituados a que os Rojões à Regional voltem sempre para trás. Teimosos, estes rojões!
3 comentários:
o teimoso anda fraquito anda. mas nesse caso é simples.. livro de reclamações. então tu um reclamante oficial não reclamas....?
Tu andas mesmo com azar na restauração.è assim onde vires camionistas parados.. vai lá. leva umas pastilhas mas vai lá.
Ainda na sexta um besugo lindo na D. Ana.
Olá!
Isso deve ter sido um azar pois, há anos que vou ao Teimoso e, até hoje ñ tenho uma única reclamação a fazer, é mesmo o meu restaurante de eleição na zona centro... Além do mais, por uma noite má, que possa ter existido, ñ se pode logo generalizar...
Exmo. Sr. Paulo Martins,
Grato pela comunicação acerca do seu comentário no seu Blog. Como é óbvio não qualifico esse tipo de comentário como algo de mau, apenas construtivo. Peço desde já desculpas em relação à sua refeição que poderá não ter corrido bem. Como tal, espero que para uma próxima vez, possamos ter a hipótese de lhe causar uma impressão diferente da nossa casa, tal como habituamos os clientes ao longo de quase 100 anos.
Embora existem algumas coisas que não serão a realidade, tal como “comida de micro-ondas”, o que na nossa casa não acontece e que tal aparelho só serve para uso interno e aquecimento de comida de bebes, poderá estar correcto noutros aspectos tal como no tempero que nesse dia poderia não estar no seu melhor e o facto do lapso do funcionário não ter tido uma atitude diferente.
Desde já garanto que todos esses pormenores raramente escapam aos nossos chefes de cozinha. Mas erros são humanos, e como não são máquinas pré-programadas a confeccionar, mas sim pessoas, existe a hipótese de nem todas as refeições saírem como nós queremos.
Para complementar, desejo apenas um regresso à nossa casa, que precisa de demonstrar aos clientes que são eles que importam e que um bom serviço é o nosso objectivo.
Com as mais sinceras desculpas e um cordial pedido de regresso,
Paulo Sanchez
Gerente
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