Ops... então mas a Educação Musical não faz parte integrante do currículo? Ou será que pretende, a senhora, fazer sair a Música do currículo transferindo-a para o Complemento? Então mas o complemento não funciona de forma facultativa (?)... apenas para os alunos que se manifestem interessados? Sendo assim, significa que, na prática, vamos deixar de ter Música no 1.º Ciclo, à semelhança do que acontece nos países subdesenvolvidos?
Então e os recursos humanos existentes no agrupamento? Não seria boa ideia aproveitá-los?
Por outro lado, está a terminar o primeiro ano em que funcionou o programa do Inglês nos 3.º e 4.º anos. À semelhança do modelo agora apresentado, também este utilizou a estratégia de recorrer à iniciativa privada. Por isso, presume-se, para se estar a apostar na continuação deste modelo, significa que a experiência foi bem sucedida, certo? Ora, deve haver estudos... resultados... avaliações, certo?
Errado!
O que consta é que esse programa está a ser um fiasco. O facto de se ter recorrido à mão de obra barata (e sem qualificação pedagógica) está a conduzir a autênticos desastres.
Então, se é assim (e presumo que o ministério saiba que é assim), porque é que se insiste nesta fórmula?
Porque o objectivo está cumprido!!!!
O que se pretende é ter os meninos entretidos a baixo custo. E esse objectivo está assegurado. Saber se aprendem ou não... é uma questão completamente irrelevante e lateral para o caso. Por isso, é de todo o interesse começar a privatização por aqui para depois se alargar a outras disciplinas!
Nota: Já agora, quem é que me responde a esta questão?
- se acontecer alguma coisa na sala de aula durante a actividade lectiva que me desagrade, posso contar com o poder disciplinar (hierárquico) do ministério da educação exercido sobre o docente responsável pelo meu filho;
- se ocorrer alguma coisa anómala, durante o complemento curricular, a quem é que eu devo pedir responsabilidades?
É que, para que conste, estas “empresas” não estão inseridas na cadeia hierárquica do Ministério da Educação.
Então e os recursos humanos existentes no agrupamento? Não seria boa ideia aproveitá-los?
Por outro lado, está a terminar o primeiro ano em que funcionou o programa do Inglês nos 3.º e 4.º anos. À semelhança do modelo agora apresentado, também este utilizou a estratégia de recorrer à iniciativa privada. Por isso, presume-se, para se estar a apostar na continuação deste modelo, significa que a experiência foi bem sucedida, certo? Ora, deve haver estudos... resultados... avaliações, certo?
Errado!
O que consta é que esse programa está a ser um fiasco. O facto de se ter recorrido à mão de obra barata (e sem qualificação pedagógica) está a conduzir a autênticos desastres.
Então, se é assim (e presumo que o ministério saiba que é assim), porque é que se insiste nesta fórmula?
Porque o objectivo está cumprido!!!!
O que se pretende é ter os meninos entretidos a baixo custo. E esse objectivo está assegurado. Saber se aprendem ou não... é uma questão completamente irrelevante e lateral para o caso. Por isso, é de todo o interesse começar a privatização por aqui para depois se alargar a outras disciplinas!
Nota: Já agora, quem é que me responde a esta questão?
- se acontecer alguma coisa na sala de aula durante a actividade lectiva que me desagrade, posso contar com o poder disciplinar (hierárquico) do ministério da educação exercido sobre o docente responsável pelo meu filho;
- se ocorrer alguma coisa anómala, durante o complemento curricular, a quem é que eu devo pedir responsabilidades?
É que, para que conste, estas “empresas” não estão inseridas na cadeia hierárquica do Ministério da Educação.
4 comentários:
«O que consta é que esse
programa está a ser um fiasco(...)se aprendem ou não...questão irrelevante»
...pois, se assim fôr, estão a querer nos 'dar (mais) música'.
O que me preocupa mais é esta ideia que querem incutir na sociedade...de que muitas destas propostas têm como objectivo um acréscimo de qualidade e igualdade de oportunidades...quando se traduz exactamente no contrário.
É exactamente como diz,e falo com conhecimento de causa, o objectivo é apenas manter os alunos fechados nas escolas, para muitos pais que até estão em casa, não aturarem os filhos. O resto, à excepção do inglês, é apenas virtual, são poucas ou nenhumas escolas que têm no ATL pessoas com formação, para desenvolverem as actividades extra-curriculares.
culpa:
unicamente das escolas.´
percebam uma coisa. as oportunidades são dadas. as escolas falam em autonomia, mas claro preferem tudo de mão beijada do governo.
Portanto par ati o facto de existir educação musical no 1º ciclo é uma merda. eu tambem acho, mas vindo da tua área pedagógica é estranho. achas portanto que os actuais professores do 1º ciclo dão educação musial? de facto dã muita música, educação musical não dão.
a paida disto é que vejo por aqui pessoas a defender escolas privadas , em termos disciplinares, mas depois ai jesus que o governo nos deixa escolher.
No palno da matematica é a mesma coisa. o governo deixa as escolas escolher
é assim que deve ser, mas pronto viva o estado....estalinista de preferÊncia
Na verdade tudo é muito lindo, desde que se diga que se vai fazer (pela Ministra da Educação), mas a forma como é feito tem que ter algumas regras 1º dar lucro, 2º ficar bem visto perante os pais e sociedade, 3º um lugarzito de ministra no próximo governo (é tão boa ministra, "põe" a trabalhar aqueles que nem fazem nada!)!
Afinal se ela era tão boa profissional, porque trocou a "reles imagem" de Professora e trocou por um lugar no governo? Não seriam uns troquitos a mais? E são os professores em exercício que "não têm competência profissional"!
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