sábado, maio 13, 2006

Vale mais selo... que «para-selo»

O caso Afinsa está a ser tratado pelas autoridades – desta vez as espanholas – com a mesma subtileza que um elefante trata uma loja de cristais. Até à semana passada, quem entrasse num espaço Afinsa respirava sucesso... ele era o luxo dos sofás, da decoração, dos engravatados e engavetados folhetos que surgiam oportunamente no compasso certo daquela orquestração argumentativa a inspirar, expirar, respirar e transpirar confiança.
Entre aumentativos e outros que tais, surgia invariavelmente os pareceres emitidos por organismos credíveis...
...surgia naturalmente o clássico argumento “se tudo isto não fosse «sério» acha que as autoridades nos deixavam actuar com esta liberdade?

De facto!

No meu caso concreto, valeu-me a rural filosofia que manda desconfiar da “galinha gorda por pouco dinheiro...”.
Em todo caso fica a pergunta: porquê só agora? Era necessário este estardalhaço todo? Não havia outra forma de lidar com a situação de modo a minimizar os prejuízos dos mais pequenos?
Lá, como cá, também há destas coisas. Lá, como cá, também se comem mexilhões!


Nota: Os espanhóis são, como sempre, exagerados! Chamam a isto uma Mega-fraude!
Que diriam então se tivessem um governo dito “de esquerda” a aplicar políticas de puro liberalismo selvagem...

3 comentários:

Anónimo disse...

Selo ou não Selo...es a questão!

;-)

Anónimo disse...

De facto...os selos são como os pensos higiénicos - só servem para colar num sítio :))))

Al Cardoso disse...

Demagogos e sensacionalistas ha-os em todo lado, nao pensem que os "espanholos" sao melhores que os outros.

Um abraco beirao.