"Na avaliação efectuada [aos professores] pela direcção executiva são ponderados, em função de dados estatísticos disponíveis, os seguintes indicadores de classificação:
(...)
b) Resultados escolares dos alunos;
c) Taxas de abandono escolar;
(...)
h) Apreciação realizada pelos pais e encarregados dos alunos que integram a turma leccionada, em relação à actividade lectiva do docentes.
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b) Resultados escolares dos alunos;
c) Taxas de abandono escolar;
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h) Apreciação realizada pelos pais e encarregados dos alunos que integram a turma leccionada, em relação à actividade lectiva do docentes.
Sem comentários!
Apenas salientar a expressão "dados estatísticos disponíveis". Será o quê? Os resultados das provas de aferição?... Dos Exames?... sabendo que no caso das primeiras os alunos podem simplesmente não fazer nada que daí não resulta qualquer consequência para o seu resultado escolar?
Por outro lado esses resultados não são também o produto de múltiplos factores a começar pelo meio socio-económico e cultural onde a escola se encontra inserida?
Apenas salientar a expressão "dados estatísticos disponíveis". Será o quê? Os resultados das provas de aferição?... Dos Exames?... sabendo que no caso das primeiras os alunos podem simplesmente não fazer nada que daí não resulta qualquer consequência para o seu resultado escolar?
Por outro lado esses resultados não são também o produto de múltiplos factores a começar pelo meio socio-económico e cultural onde a escola se encontra inserida?
"Por despacho conjunto do Ministro da Educação e do membro do Governo responsável pela Administração Pública são fixadas as percentagens máximas de atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente, por escola ou agrupamento de escolas".
Dito de outra forma, a Escolas estão proibidas de promover a Excelência junto dos seus membros.
Se, por hipótese, uma escola tiver um corpo docente Muito Bom ou até mesmo Excelente o seu Director/Presidente deve começar a pedir-lhes que sejam um bocadinho mais medíocres. É que o número de Excelentes definido pelo Ministério da Educação pode ser inferior à realidade da Escola. E depois? Como é que se atribui a classificação? Moeda ao Ar?
Se, por hipótese, uma escola tiver um corpo docente Muito Bom ou até mesmo Excelente o seu Director/Presidente deve começar a pedir-lhes que sejam um bocadinho mais medíocres. É que o número de Excelentes definido pelo Ministério da Educação pode ser inferior à realidade da Escola. E depois? Como é que se atribui a classificação? Moeda ao Ar?
6 comentários:
...os Pais não têm competência científica nem isenção para tal !
e depois, todos os meninos que se portarem sempre mal (porque em casa não lhes dão educação) e não trabalharem, passarão a ter boas notas para os paizinhos avaliarem positivamente os prof's????!
Enfim, continuo atónita...perante tal medida de DISFUNÇÃO CEREBRAL ou de SACANAGEM!
Como já referi em vários comentários nos blogs esta medida parece uma verdadeira anedota!
Os professores têm sido alvo de muitos comentários durante todo este ano lectivo, mas porquê? Afinal o que é que o governo tem contra os professores? Porque será que se tenta deixar uma imagem de que os professores não fazem nada, de que têm muito tempo disponível... enfim, o que querem?
Cada vez mais nos deparamos com casos em que os pais nem se interessam pela vida escolar dos filhos, são esses pais que vão avaliar os professores?
Só falta uma avaliação destas, por exemplo, para os juízes pelos réus detidos ou para todos os polícias e gnr's pela população que foi multada! Qual era a isenção?
Realmente é impressionante o ataque a que os professores têm sido sujeitos, este ano.É evidente que em qualquer grupo profissional,há profissionais mais empenhados que outros,mas isto não justifica em nada essas medidas.Sendo assim, esta avaliação devia ser extensiva também aos governantes que tanta incompetência têm demonstrado.
A senhora ministra devia preocupar-se com os problemas reais da educação que procura escamotear, com esta demagogia de querer culpar os professores do insucesso e do abandono escolar.
Senhora ministra invista sim, nos cursos profissionais que realmente é o que o nosso país precisa.Deixemo-nos de demagogias e dê condições aos professores para trabalharem com motivação que é coisa que começa a faltar.
A ministra, não tem qualquer noção do que se passa nas escolas,o seu conhecimento não vai além de uma ou outra escola modelo, por isso, retira toda e qualquer autoridade aos professores, denigre a sua imagem,reduz-lhes a autoestima e, com esta atitude
prepotente e arrogante,apenas mostra fragilidade,insegurança e desconhecimento, esta é, no entanto, a única e possível postura de quem se encosta numa confortável maioria e acredita que "veni,vidi,vici". A vulnerabilidade da classe, lamentavelmente,não permite nem sequer exigir-lhe um pedido público de desculpas, que era o mínimo que se lhe devia exigir. Estivéssemos nós em França e "outro galo cantaria"!
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