Assim... vamos mas é falar de férias que é sempre um assunto agradável em qualquer altura do ano
No caso concreto, e falando de férias, não pode deixar de se saudar a reabilitação do complexo de Troia.
Achei particularmente emocionante a cerimónia que marcava o início (simbólico) dos trabalhos.
O que realmente me pareceu notável foi o aspecto transparente, autêntico e quase naif que marcou a vertente política.
Refiro-me, como já se percebe, ao facto do Senhor Primeiro-Ministro fingir que tinha nas suas mãos o poder... nomeadamente o de fazer implodir as torres. Isto é: fez que fez mas não fez porque quem fez... fez que não fez!
Foi ou não foi? Foi!
E o que é que isto tem de emocionante?
Precisamente o facto de, pela primeira vez, se ter assumido perante todos que quem pensamos que manda... não manda, porque quem manda mesmo... manda mandar.
É ou não é? É
É claro que vieram logo os jornalistas a estragar tudo... a espontaneidade do acto!
...e porque tinha sido uma gafe, e que tinha sido um lapso, e mais isto, e mais aquilo!
Lá se foi um acto de honestidade política, por águia abaixo... não compreendo, realmente não consigo compreender.
É por isso que eu digo que não percebo nada de política!
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