Ainda relativamente ao caso da criança de Torres Novas há uma coisa que eu não entendo. Se o Tribunal e as restantes autoridades do País concluíram que a criança está sequestrada (afinal o Pai está preso por sequestro, não é) presume-se que estão a fazer tudo por tudo para a encontrarem e libertarem. É, não é?
Imagino mesmo que os guardas prisionais – a mando do Tribunal, evidentemente – estejam a interrogar o Sargento pelos menos duas a três vezes por dia.
- Diz lá, pá! Diz lá e depressa qu’eu já estou a perder a paciência. Onde é que tens a miúda? Queres apanhar mais um estalo, queres? – diz o guarda para o prisioneiro.
Sim, porque se há uma criança sequestrada, a Polícia Judiciária – a mando do Tribunal, evidentemente –já deve estar em campo com todos os seus efectivos para a tentar salvar. É assim, não é?
Pois, porque se não é assim, alguma coisa está mal. Ou o Tribunal sabe perfeitamente que não há nenhum sequestro, ou então não quer saber da criança para nada.
Pois eu tenho para mim que são as duas coisas ao mesmo tempo: o Tribunal sabe que não há sequestro nenhum e está-se nas tintas para a vida desta criança. A Pena aplicada decorre apenas de o Tribunal se ter sentido insultado pelo facto de alguém ter ousado desafiar a sua autoridade.
Imagino mesmo que os guardas prisionais – a mando do Tribunal, evidentemente – estejam a interrogar o Sargento pelos menos duas a três vezes por dia.
- Diz lá, pá! Diz lá e depressa qu’eu já estou a perder a paciência. Onde é que tens a miúda? Queres apanhar mais um estalo, queres? – diz o guarda para o prisioneiro.
Sim, porque se há uma criança sequestrada, a Polícia Judiciária – a mando do Tribunal, evidentemente –já deve estar em campo com todos os seus efectivos para a tentar salvar. É assim, não é?
Pois, porque se não é assim, alguma coisa está mal. Ou o Tribunal sabe perfeitamente que não há nenhum sequestro, ou então não quer saber da criança para nada.
Pois eu tenho para mim que são as duas coisas ao mesmo tempo: o Tribunal sabe que não há sequestro nenhum e está-se nas tintas para a vida desta criança. A Pena aplicada decorre apenas de o Tribunal se ter sentido insultado pelo facto de alguém ter ousado desafiar a sua autoridade.
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