Não sei quantos patrões (agora diz-se empresários) juntaram-se ontem no Beato acompanhados de alguns dos seus mais fieis empregados (agora diz-se Economistas) para fazerem um conjunto de reivindicações ao governo.
Em resumo querem mais 200 mil desempregados, querem umas quantas empresas do Estado, querem também as reformas dos Portugueses e a redução do IRC.
A fórmula utilizada foi a mesma de sempre: arrancar a discussão a partir de um conjunto de premissas que se consideram indiscutíveis e inquestionáveis (dogmas tipo «o privado faz melhor do que o Público»(!!!) e coisas do género) ao que se juntou uma argumentação habilidosa e astuta (embora este ano com algumas falhas ao nível da coerência argumentativa).
Nada mais válido e legítimo.
É natural que os Patrões (perdão, empresários) queiram desemprego pois, quanto mais desemprego, menor o preço da mão de obra no mercado de trabalho (lei da oferta e da procura). É natural que queiram deitar a mão a empresas do Estado... pelo menos àquelas que são susceptíveis de darem lucro (nem que isso signifique, a médio e longo prazo, um elevado preço para a sociedade). Quanto a Reformas... está tudo dito. Relativamente ao IRC... pois,... ninguém gosta de pagar impostos.
Ou seja, nada de novo. Juntaram-se para reivindicar um conjunto de interesses que são os seus.
No entanto, achei curioso o tratamento jornalístico que foi dado ao assunto. Principalmente nos telejornais. Reparei que aquelas conclusões foram apresentadas, como se fizessem parte de um estudo objectivo e independente.
Vejamos: perante um encontro de sindicalistas e trabalhadores, não espero que a televisão me dê as suas conclusões como se fossem independentes (na verdade, neste caso já nem espero que a televisão me dê coisa nenhuma porque o assunto seria certamente excluído pelo «critério jornalístico»). Então porque é que quando são os patrões (e os seus economistas de serviço) o critério é outro?
Será que foi pela presença (na qualidade de dinamizador) do mentor intelectual (e político) do Presidente da República?
Hummm!
Em resumo querem mais 200 mil desempregados, querem umas quantas empresas do Estado, querem também as reformas dos Portugueses e a redução do IRC.
A fórmula utilizada foi a mesma de sempre: arrancar a discussão a partir de um conjunto de premissas que se consideram indiscutíveis e inquestionáveis (dogmas tipo «o privado faz melhor do que o Público»(!!!) e coisas do género) ao que se juntou uma argumentação habilidosa e astuta (embora este ano com algumas falhas ao nível da coerência argumentativa).
Nada mais válido e legítimo.
É natural que os Patrões (perdão, empresários) queiram desemprego pois, quanto mais desemprego, menor o preço da mão de obra no mercado de trabalho (lei da oferta e da procura). É natural que queiram deitar a mão a empresas do Estado... pelo menos àquelas que são susceptíveis de darem lucro (nem que isso signifique, a médio e longo prazo, um elevado preço para a sociedade). Quanto a Reformas... está tudo dito. Relativamente ao IRC... pois,... ninguém gosta de pagar impostos.
Ou seja, nada de novo. Juntaram-se para reivindicar um conjunto de interesses que são os seus.
No entanto, achei curioso o tratamento jornalístico que foi dado ao assunto. Principalmente nos telejornais. Reparei que aquelas conclusões foram apresentadas, como se fizessem parte de um estudo objectivo e independente.
Vejamos: perante um encontro de sindicalistas e trabalhadores, não espero que a televisão me dê as suas conclusões como se fossem independentes (na verdade, neste caso já nem espero que a televisão me dê coisa nenhuma porque o assunto seria certamente excluído pelo «critério jornalístico»). Então porque é que quando são os patrões (e os seus economistas de serviço) o critério é outro?
Será que foi pela presença (na qualidade de dinamizador) do mentor intelectual (e político) do Presidente da República?
Hummm!