domingo, abril 12, 2009

Madrid III - ASAE I

Não gosto de ASAE. Tem uma atitude arrogante e pidesca.
Fica a sensação de que é vingativa e capaz de fazer a vida negra a quem quer que ouse questioná-la.
Não se move pelo interesse público mas apenas pelo interesse pessoal . De acordo e ao sabor da vaidade dos seus elementos.
Esta é a minha opinião e pronto. Enquanto o delito de opinião não for outra vez criminalizado (por este andar, lá havemos de chegar), é apenas a minha opinião. Nada mais.
No entanto, uma coisa é certa: seja por causa da ASAE ou não, a verdade é que os nossos comerciantes, já vão mostrando mais respeito pelo consumidor do que os comerciantes do país vizinho.
Coisas como:
Quadro de ardósia colocado estrategicamente no passeio para que qualquer pessoa tropece nele a anunciar:
Menu: Primeiro prato + segundo prato mais postres mais bebida mais… mais… mais… = 8,90 euros.
Depois de sentado à mesa com o pão e a manteiga começarem a olhar para nós, portugueses esfomeados , é que somos informados que os menus anunciados só funcionam ao almoço… ao jantar, népia!

Ou então:

Letreiro colocado num café anuncia o Pequeno-almoço (tostada e café = 2 euros) Só… sem mais nada!
No momento de pagar, os 2 euros anunciados transformam-se em 3, 5 cobrados. Motivo: o que está anunciado refere-se ao pequeno-almoço ao balcão. Nas mesas é mais caro.
Então e onde é que isso está escrito? (sempre pergunto eu) .

F
inalmente:

Temos uma informação no hotel que nos diz que as visitas ao Palácio Real são gratuitas.
Já na fila para a dita visita temos tempo de ler todas as informações colocadas nos placards como horários de abertura, encerramento e coisas desse género.
O quadradinho reservado aos preços foi retirado para minha satisfação.
(Gosto de visitar monumentos mas gosto mais ainda quando as entradas são gratuitas).
Depois de uma hora na fila de espera, espera-me a triste desilusão de me pedirem 8 euros para poder entrar.

Opsss! Não… assim não vale – pensei eu.

E não entrei. Não foi propriamente pelos 8 euros.
Foi mais pelo facto de me sentir enganado.
Aproveitei para fazer uma reclamação (vá lá… é ou não é original? Quantos turistas, em férias, têm pachorra para fazer uma reclamação?) e depois... vim-me embora.

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